COMPREENSÃO DO JEJUM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: EXPLORANDO SEU PERFIL E MOTIVAÇÕES.
DOI:
https://doi.org/10.24933/rep.v9i1.452Palavras-chave:
Terapia nutricionalResumo
Pacientes críticos enfrentam desafios metabólicos complexos, resultando em perda de massa muscular e desnutrição. A Terapia Nutricional (TN) é crucial, mas períodos prolongados de jejum são frequentes dentro da Unidade de Intensiva (UTI). Estudo transversal descritivo desenvolvido na UTI de um Hospital Universitário. Foram incluídos 301 pacientes de ambos os sexos, admitidos na UTI durante os meses de março a maio de 2023. A coleta de dados abordou o tempo de jejum, variáveis demográficas e de saúde. A análise estatística foi realizada pelo software Stata versão 14, nível de significância <0,05. A idade média foi inferior a 60 anos, predominantemente masculina (53,49%). Mais de 50% em risco nutricional; cerca de 38% eutróficos. Ventilação mecânica não era necessária para 58,47%. Comorbidade mais comum: hipertensão arterial sistêmica (44,09%). Um quarto chegou à UTI com terapia nutricional prévia. Alimentação oral foi liberada para 68,77%, com 36,88% recebendo terapia nutricional nas primeiras 12 horas. Diferenças significativas foram observadas entre o tempo de jejum e as variáveis, sexo (p=0,03), risco nutricional (p<0,001), uso de VM (p<0,001), HAS (p=0,011), outras comorbidades (p=0,004), equipe assistente (p<0,001), motivo do jejum (p<0,001) e dieta após o jejum (p<0,001). Os resultados destacam a importância de compreender os fatores associados ao jejum prolongado na UTI. Apesar dos dados iniciais, ressalta-se a necessidade de abordagens personalizadas e interdisciplinares para otimizar desfechos, incentivando a TN precoce. Estudos mais abrangentes são essenciais para uma compreensão mais aprofundada das variáveis demográficas e de saúde e as relações com o jejum em pacientes críticos.
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